Experiência precoce

Tudo o que sejam experiências realizadas logo muito cedo, nas primeiras horas ou dias, são consideradas experiências precoces. Um dos autores que escreveu sobre ela foi Freud, este destacava que as expreriências vividas na infância eram determinantes no desenvolvimento da personalidade.

Os bebés devem ter várias figuras de vinculação:

 - Informa a mãe do desejo de interacção de bebé;

- Comportamentos de vinculação: o sorriso, a vocalização, o agarrar, o gatinhar, e o choro

 Os bebés devem ter várias figuras de vinculação:

- Facilita a aprendizagem por observação;

- A estimulação é mais rica e variada;

- Uma relação de ansiedade pode ser compensada com uma outra relação mais segura.

 

 

Relação bebé-mãe

Bebé,

1. O bebé não é um ser passivo

  • os fetos com sete meses já têm relações diferenciadas
  • após o nascimento, o bebé já discrimina sensações

 

2. O bebé troca sinais com figuras parentais (regulação mútua):

  • manifestadores das suas necessidades
  • manifestadores das suas emoções

 

3. A regulação mútua permite respostas adequadas:

    O choro

  • 4 tipos de motivação para o choro: fome, desconforto, frustração, dor;
  • provoca reacções de preocupação, de responsabilidade e de culpa.

   O sorriso

  • só aos 2/3 meses, é que o sorriso passa a ser intencional e activo;
  • aos 6 meses, constitui já um acto social dirigido a figuras preferenciais.

   As expressões faciais

  • as expressões faciais revelam a expectativa de uma resposta;
  • mas, a nossa leitura depende muito das nossas convicções.

  As vocalizações

  • funcionam como estímulo para as vocalizações dos adultos;
  • a troca adquire a forma de conversação.

(a vocalização não é entendível ainda, o bebé vocaliza por imitação)

 

Mãe,

As fantasias da mãe (há mães que já falam com o bebé)

  • A mãe afasta-se do mundo exterior;
  • A mãe centraliza-se quase exclusivamente no bebé;
  • Fazem-se projectos de futuro.

 O bebé reage

     1. com alegria à satisfação das suas emoções;

     2. com ansiedade e frustração à sua não satisfação.

 

 Relação bebé/mãe (até aos 18 meses: Eric Erikson):

  • confiança/desconfiança (segurança/medos e receios);
  • estes 18 meses são fundamentais no futuro do indivíduo;
  • irão permitir encarar o mundo de forma positiva, ou não.

 Relação mãe/bebé (modelo continente-conteúdo: Wilfred Bion)

    Conteúdo: medos, emoções e angústias vividos pelo bebé

    Continente: a mãe é depositária dos sentimentos do bebé

 

Face à ansiedade vivida pelo bebé, a mãe irá…

  • Interpreta-la como teatral – agrava a situação de ansiedade (a mãe não é continente)
  • Ficar alarmada – passa para o bebé a sua própria ansiedade (a mãe não é continente)
  • Acolher a angústia e a ansiedade do bebé – transforma a inquietação em segurança (a mãe é continente)